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Produção de energia renovável atinge em fevereiro máximo desde abril de 1979



A produção de energia renovável em Portugal atingiu em fevereiro o valor mais alto desde abril de 1979, tendo a energia hidráulica atingido o maior valor de sempre, divulgou hoje a REN - Redes Energéticas Nacionais. De acordo com a REN, "a produção renovável abasteceu 88% do consumo de energia elétrica em fevereiro, incluindo saldo exportador, e a não renovável os restantes 12%", pelo que se trata "da percentagem renovável mais elevada desde abril de 1979". "O saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, equivaleu a cerca de 20% do consumo nacional", de acordo com a empresa energética, que também assinala que "o consumo de energia elétrica apresentou uma contração homóloga de 3,1%, devido fundamentalmente ao efeito de ano bissexto, com menos um dia este ano". Segundo a empresa liderada por Rodrigo Costa, "com correção de temperatura e dias úteis, a queda atenua-se para 0,8%, não se verificando efeito significativo do confinamento devido à pandemia", com a evolução anual a registra "uma variação marginalmente positiva, com 0,1%, ou menos 1,3% com correção de temperatura e dias úteis". Em fevereiro, "as condições foram particularmente favoráveis para as energias renováveis. O índice de produtibilidade hidrelétrica situou-se em 1,85 (média histórica igual a 1), com a produção hidráulica a registrar a produção mensal mais elevada de sempre, com 2709 GWh [Gigawatt-hora], enquanto o índice de produção eólica registrou 1,19 (média histórica igual a 1)", de acordo com a empresa. Já no período de janeiro e fevereiro "o índice de produtibilidade hidrelétrica situou-se em 1,39 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 1,14 (média histórica igual a 1)". "Nestes dois meses, a produção renovável abasteceu 79% do consumo, repartida pela hidrelétrica com 42%, eólica com 30%, biomassa com 5% e fotovoltaica com 2%", ao passo que a produção não renovável "abasteceu 21% do consumo, fundamentalmente com gás natural, representando o carvão apenas 2%", tendo o saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, sido de cerca de 6% do consumo nacional. A REN destaca que "no mercado de gás natural registrou-se em fevereiro uma variação homóloga negativa em 25%", algo explicado devido "ao segmento de produção de energia elétrica, que recuou 77%, condicionado pela elevada disponibilidade de energia renovável", tendo o segmento convencional registrado uma evolução positiva de 2,6%, sem efeitos do confinamento. "No final de fevereiro, o consumo acumulado anual de gás natural registra agora uma variação negativa de 17%, com um crescimento de 2,4% no segmento convencional e uma contração de 52% no segmento de produção de energia elétrica", pode ler-se no final do comunicado da REN. Em janeiro tinham sido batidos os recordes de consumo de eletricidade, com um crescimento homólogo de 2,7%, tendo a REN registrado no mês "uma primeira quinzena muito forte devido às temperaturas baixas e uma segunda quinzena já em queda, com o novo confinamento".


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