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A arte sobrevive

Vanda Klabin, curadora de arte, está completando 100 dias sem sair de casa


Por Pedro Henrique de Sousa

"Estou muito bem em casa, apesar da inquietude do mundo. Perdi o meu cunhado Pedro Oswaldo Cruz que não resistiu ao covid-19 / paradoxal e irônico, pois era neto do Oswaldo Cruz, médico que combateu as epidemias no Brasil", disse Vanda Klabin.

"Apesar da instabilidade cultural que estamos percorrendo no coronatimes, acredito que iremos configurar alternativas para inverter esse cenário, encontrar frestas, novos vetores e abrir itinerários para as atividade culturais. Esse momento de incertezas vai passar e vamos superar essa vulnerabilidade do mundo. A arte se alimenta de intensidades e continuo fazendo o meu trabalho profissional e essa semana será inaugurada a exposição de Jorge Guinle Filho, com curadoria e textos meus e do Ronaldo Brito, na Galeria Simões Assis em São Paulo, de Guilherme Assis, com pinturas, desenhos e uma parte histórica com obras de artistas que Jorge Guinle entrevistou para a revista Interview, como Antônio Dias, Mira Schendel, Eduardo Sued entre outros", acrescenta a curadora ( na foto acima ao lado da foto de Jorge Guinle Filho)

Pelo olho da fechadura, 1984, ;oleo s/ tela, 180x140cm , coleção Vanda Klabin

Vanda Klabin participou de 2 vídeos documentais importantes: um para homenagear os 100 anos do grande escultor brasileiro Amílcar de Castro, coordenado pelo Instituto de Arte Contemporânea de São Paulo e outro para celebrar os 95 anos do pintor Eduardo Sued, em plena atividade, registros coordenados pelo Maneco Müller, da Galeria Múltiplo Espaço Arte.

Vanda está desenvolvendo projetos institucionais de arte para 2021: "Estou assistindo interessantes lives, de diferentes latitudes - arte, cultura, economia (CEBRI), política, vinhos,

história, cinema, arquitetura e de diversos amigos. Gosto muito, pois mantém as discussões e as atividades profissionais longe da rotina do isolamento. Estou participando de 2 cursos importantes na área cultural através das plataformas digitais: o curso de Rodrigo Naves em São Paulo, e de Ronaldo Brito no RJ2 vídeos".


Em 2008, Vanda Klabin e Ronaldo Brito realizaram 3 exposições institucionais muito importantes sobre o Jorge Guinle: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna de São Paulo e na Fundação Iberê Camargo.

Pintor por excelência, desenhista e exímio colorista, Jorge Guinle nasceu em Nova York. Tornou a cor o seu idioma principal, em linguagem fluída, híbrida e saturada de história, prática essa que exercia com gestos largos, o allover das amplas pinceladas sobre telas de dimensões significativas e fazendo uso de grande quantidade de

tinta, evidenciando o prazer da pintura e a intrínseca associação da arte com sua vida. Sempre intensas e soberbas, as cores preenchem os espaços pictóricos, enfatizam a matéria, desintegram os contornos e irradiam intenso prazer estético. (Vanda Klabin)

Na foto acima, capa da revista Interwiew, com entrevista a Caroline de Mônaco, feita por Jorge Guinle Filho - ele fez várias entrevistas para essa revista brasileira e que estarão presentes na exposição.

Ao lado, à direita, o artista Jorge Guinle FIlho.




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