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Gaia quer construir 2.019 casas de raiz para famílias carenciadas até 2026



05 abr 2021 (Lusa) – A câmara de Vila Nova de Gaia compromete-se a construir 2.019 casas para famílias carenciadas até 2026, conforme consta da Estratégia Local de Habitação que foi hoje aprovada por unanimidade em reunião camarária.

Em declarações aos jornalistas, à margem da sessão, o presidente da câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues frisou que este número não inclui as casas que venham a ser compradas, nem os números de apoiados com base no programa de apoio ao arrendamento.

“São 2.019 de casas feitas de raiz”, disse o autarca.

Eduardo Vítor Rodrigues explicou esta tarde as “três frentes” da Estratégia Local de Habitação de Vila Nova de Gaia, concelho do distrito do Porto, somando à construção de fogos, a aquisição de casas disponíveis no mercado e o apoio ao arrendamento que se traduz na comparticipação das rendas.

“Com o apoio ao arrendamento procuramos não desterritorializar as pessoas, tentando que as pessoas não percam as casas onde vivem. [A segunda frente do plano é a] aquisição de casas existentes, e há muitas no meio urbano no mercado. Soma-se a construção, via concessão de terrenos de âmbito municipal”, descreveu o autarca.

Sobre esta terceira “frente”, Eduardo Vítor Rodrigues procurou frisar que as casas seguirão um modelo tipo de construção rápida, mas não serão contentores, estando englobados na construção elementos de eficiência energética como painéis solares.

Para financiar esta estratégia, a câmara de Gaia conta candidatar-se a fundos comunitários, bem como usufruir do programa nacional 1.º Direito.

Há ainda a verba de 280 milhões de euros inscrita no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que será distribuída pelas duas áreas metropolitanas.

“A Gaia, ainda que tenha de competir com outros Municípios, caberá uma fatia naturalmente”, disse Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas, sem querer traçar estimativas ou objetivos.

O autarca frisou ainda, em resposta ao vereador do PSD Cancela Moura, que “não há expectativa de recorrer à banca”.

“Primeiro esgotaremos as ferramentas como o 1.º Direito, do PRR e as parcerias com privados” referiu.

Na reunião de hoje também foi aprovado por unanimidade um reforço de 400 mil euros no Eixo de Apoio ao Arrendamento, programa que tem já tinha um cabimento de valor igual o que totaliza 800 mil euros, verba que “já esgotada”, revelou a vereadora adjunta para a habitação e arrendamento social, Marina Mendes.

“Este é um ano atípico. Já temos lista de espera.”, disse a vereadora quando respondia a dúvidas do social-democrata Cancela Moura.

O vereador do PSD quis saber se, devido a este ritmo de reforços de cabimento e de candidaturas, se até ao final do ano seria necessário fazer mais reforços, tendo Marina Mendes respondido: “Teremos de ir avaliando”.

Já à margem da reunião camarária, aos jornalistas, o presidente da câmara admitiu que será necessário reforçar o programa.

O autarca não avançou números, mas estimou que esse reforço ocorra já em maio.

“Neste momento já temos candidaturas que rondam os 750 mil. Cabimentamos 800 mil [400 mil de início e 400 mil hoje], sobram-nos 50 mil. Mesmo admitindo que quem tem necessidade já se candidatou, estamos num período difícil, a questão [nacional] faz moratórias ainda poderá condicionar as contas, por isso naturalmente teremos de fazer um reforço”, referiu.

Já segundo a vereadora adjunta para a habitação e arrendamento social em 2019 candidatam-se a este eixo 152 famílias, número que subiu para 314 em 2020, enquanto no primeiro trimestre de 2021 já foram aprovadas 449.

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