Voz de Portugal
Riqueza cultural da África Ocidental Medieval em Nova York
Por Pedro Henrique de Sousa
Da esquerda: pesquisador Mouhamet Traoré, pesquisador associado Hakimah Abdul-Fattah, curadores Alisa LaGamma e Yaëlle Biro e pesquisador Oumy Mbaye / Foto: Divulgação
Oumy Mbaye e Mouhamet Traoré são estudantes de doutorado na Universidade Cheikh Anta Diop, em Dakar, Senegal. Parte do departamento de história, os dois treinaram em arqueologia, concentrando-se na história antiga do Senegal e em sua riqueza de sítios arqueológicos. Como bolsistas de pesquisa do Departamento de Artes da África, Oceania e Americas do Met, por quatro meses, tornaram-se membros integrantes da equipe curatorial responsável pela exposição Sahel: Arte e Impérios nas margens do Saara.
Eles agora retornaram a Dakar, onde estão terminando suas dissertações de doutorado. Aqui eles compartilham pensamentos sobre seu tempo em Nova York e suas experiências no Met.
O Sahel, inaugurado em janeiro, é uma vitrine importante para as populações africanas que vivem em Nova York, especialmente aquelas que nasceram nos Estados Unidos e que geralmente têm menos acesso direto a essa história. Através de sua ênfase na preservação e promoção do patrimônio africano, a exposição convida as comunidades a descobrir a extraordinária riqueza cultural, arquitetônica, intelectual e artística da África medieval.
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