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  • Foto do escritorVoz de Portugal

Obra de João Morgado chega à Espanha e ao Brasil

Por Igor Lopes

“El Cielo del Mar”, do escritor português João Morgado, será apresentado dia 23 de abril na Feira do Livro de Ciudad Rodrigo, Espanha. A versão em castelhano do livro “O Céu do Mar” teve a tradução da poetisa Aída Acosta e prefácio do professor José Arranz Gil. O livro tem distribuição pela Amazon espanhola, onde se podem encontrar igualmente as traduções em inglês e bahasa indonésio.

Esta obra está igualmente à venda no mercado brasileiro, na plataforma on-line “Clube dos Autores”, com distribuição física do livro para todo o país. Pode ainda ser adquirida a versão e-book na Amazon.

“O Céu do Mar” recebeu o Prémio Literário Dr. Luís Rainha, Correntes d'Escritas 2015 e o Prémio Nacional de Literatura LIONS 2015. Relata o drama de 1892, em que uma tempestade levou ao naufrágio de dezenas e dezenas de barcos pesqueiros, colocando de luto toda a costa da Póvoa, Caxinas e Vila do Conde. Oportunidade para falar das famílias pobres que viviam da pesca e lidavam com a morte todos os dias. E dar uma resposta à pergunta: - Para onde foram os corpos dos pescadores naufragados, que o mar nunca devolveu a terra para um funeral digno por parte dos familiares e amigos?

Com um estilo narrativo envolvente e emocionante, João Morgado, que é também presidente da Casa do Brasil – Terras de Cabral, consegue transmitir a realidade vivida por estes homens do mar e as suas famílias, que enfrentam diariamente a incerteza e a angústia de enfrentar o mar.

“Não haja dúvida de que o João Morgado tem o dom da escrita... Uma inteligência emocional esmagadora, de uma introspectividade alucinante, amei este livro, que é um conto muito tradicional português, contém toda a sua essência, a nossa história como pescadores, como portugueses, como povo, as nossas gentes, simples e corajosas, que dedicam e arriscam a sua vida no mar, pescadores de várias gerações, numa escrita poética que entra diretamente nos nossos corações...”, escreveu Liliana Carvalho, no “Um Blog entre Bibliotecas”.

“Lê-se de um folgo, pela sua escrita clara, poética, metafórica, com uma estrutura de repetições que mais parece as ondas do próprio mar”. Destacou o perfil psicológico dos diferentes personagens, que “retratam as pessoas que nós conhecemos. É um verdadeiro postal da Póvoa, e da sua comunidade piscatória”, segundo Luís Diamantino, vereador na Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

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