Bia Dória, primeira dama de São Paulo
Por Pedro Henrique de Sousa
Bia Doria é natural de Santa Catarina e tornou-se primeira-dama do Estado de São Paulo em janeiro de 2019, quando João Doria foi empossado Governador do Estado.
Mãe de três filhos, a artista plástica, reconhecida internacionalmente, sempre trabalhou com causas sociais e agora está à frente do Fundo Social de São Paulo, onde se dedica especialmente à implementação de projetos voltados à geração de renda para a população em situação de vulnerabilidade.
Paralelamente, Bia Doria mantém ativa sua produção de esculturas, usando como matéria-prima resíduos de florestas de manejo e árvores resgatadas de queimadas e fundo de rios. A sustentabilidade é a essência da sua arte.
Suas esculturas contemporâneas já foram exibidas no Brasil, França, Alemanha, Estados Unidos e Itália, onde ganhou prêmios, como o da 10ª bienal de Florença 2015 e o 35º Prêmio Internacional “Fontanedi Roma”, concedido pela Accademia Internazionale La Sponda.
Quais as ações mais importantes que você tem praticado no comando do Fundo Social de São Paulo?
Bia Doria: Nesse momento de pandemia, estamos focados em auxiliar as pessoas em situação de vulnerabilidade social com distribuição de cestas básicas e kits de higiene e limpeza. Tenho visitado comunidades da capital paulista para levar os alimentos. Nosso aplicativo “São Paulo Mais Humana” (www.saopaulomaishumana.sp.gov.br) também tem sido muito importante neste momento: através dessa ferramenta, as pessoas podem ajudar diretamente entidades sociais que estão precisando de ajuda. Temos ainda a campanha Inverno Solidário, que será lançada em breve, para estimular a doação de cobertores novos durante o período de frio. Paralelamente a esses trabalhos, ainda temos a Praça da Cidadania, um espaço que estamos implantando dentro de comunidades carentes com escolas de qualificação profissionais gratuitas e áreas de lazer.
Quais são os principais desafios que enfrenta a primeira-dama do Estado de São Paulo?
BD: Atender a todos que pedem ajuda.
Como você se relaciona com os críticos de arte?
BD: Muito bem. Fico atenta à opinião dos críticos.
Você pensa em abraçar a carreira política em algum momento?
BD: Nunca.
Como está sendo sua quarentena? É uma oportunidade para você dedicar mais tempo ao trabalho artístico?
BD: Durante a quarentena tenho me dedicado, principalmente, as ações do Fundo Social de São Paulo, sempre respeitando as orientações de distanciamento e uso de máscaras. Em relação ao meu trabalho como artista plástica, continuo, sim, mas com menos intensidade. Não pararei de criar arte.
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